terça-feira, 6 de julho de 2010

Purgatório da Madrugada

Depois de semanas de febre, antibióticos, sinusite e Copa do Mundo, volto para este espaço pedindo contribuições aos noivos (casados). Todos que foram à festa sempre nos contam coisas que aconteceram e que não temos a mínima noção de termos vivido. Certamente foi uma das melhores noites de nossas vidas da qual nós não lembramos quase nada a não ser pela memória alheia.



Depois de ter assumido o microfone da Império da Lã versão festa que se apresentava (Carneiro + Chicão + Patrick + Marcos) tenho flashs do que aconteceu. Recordo de gritar, muito. Lembro da rua. Um táxi. Erasmo (ou Roberto) Carlos. O sapo do príncipe encantado (a Dani que sabe quem é o príncipe). O Van Gogh, não o da orelha, o bar. Creme de ervilha não tinha. Gosto de queijo queimado. Aquela velha sensação de estar flutuando no purgatório da madrugada.



A Betine também cantou. Muitos cantaram. Uma loucura coletiva. Nós dois aprovamos todos os comentários sobre a festa que recebemos e que ainda receberemos. Certamente valeu o esforço. Quem tiver material para enviar para os desmemoriados, envie. Guardaremos com carinho.



Esqueci uma latinha no congelador.

Minha primeira em semanas.

Até depois!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Anna Martha, a Dinda e o Pianista

Desde o dia em que decidimos pela festa, a Betine é que se pilhou, afinal, casar sem festa não tinha nenhum se a porquê, não é? a Anna Martha candidatou-se para o cargo de organizadora do vestido da noiva. Obviamente que tudo ficou mais fácil depois que a dinda do Lorenzo, Milena Fischer, abaixo em foto clássica, junto de seu pianista particular e o casal dono da festa, tivesse fornecido o precioso material para a confecção do vestido, advindo de outras situações que essa vida nos proporciona, entre tanto encontros, desencontros e Vinicius de Moraes bêbados. O vestido rock da noiva também está ali. Cobrindo a nubente, claro.

Anna Martha, além de dona da câmera digital que nos proporciona muitas das fotos deste blog, se dispôs a trazer e buscar estilista, levar a Betine para a costureira e trabalhar como assessora da noiva em assuntos fashionistas. A dedicação da Anna Martha é tanta que o nubente faz que não vê ela dando um chamego básico em sua mulher de ontem, hoje e sempre. A ela que acompanhou o desenvolvimento da relação do casal rock, desde o poste do Charla Bar até a festa roqueira, agradecemos de todo coraçã.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Diego, Dois Engovs e o Rangel

Pra quem achou que o blog era auto-destrutivo, não. Ele é que se consome. Eu consumo ele. O casamento foi, que a Betine perdoe a redundância da minha expressão repetitiva, PREZA. Muitos sei que confirmaram presença para ter certeza que poderiam entrar. Mas não foram. Muitos outros mais, foram. Tirando aqueles que tiveram motivações de saúde, dedico esta postagem a todos os comparsas na festa. Em especial ao Diego Figueira (foto abaixo em pose dengosinho) que em vez de jogar dinheiro na bota (explico outra hora) nos deu dois Engovs que foram de muita valia na noite de domingo.


Obviamente tem aqueles amigos que convidamos e não temos certeza se aparecerão ou não. Um deles é o Rangel (também conhecido como Raphael), que apareceu. O outro é o Fidel, que eu e o Kike (o Rei da Noite de Bento Gonçalves) ligamos bêbados para incomodar as seis da manhã ao vivo, direto do Van Gogh (um dos lugares de onde a Sara Bodowsky transmite seus programas de vez em quando, a não ser nos dias  em que frequenta o Sheraton). O Rangel apareceu cedo. E já alto. Mas feliz. Ele queria conversar sobre Mário Prata. Mas eu não curto Mário Prata. A Betine gosta. Eu nem gosto e nem desgosto. Não chega a  ser um Celso Roth (nome da caipirinha dupla da noite), mas, não faz o meu tipo, tá ligado? Depois de quase ir embora, o Rangel se entusiasmou com a chegada do Zanella (capítulo à parte) e esperou que Gustavo, o último cliente fumante da Lancheria do Parque, e o Fidel aparecessem. Antes disso, antes do show da noite (vocês saberão), Rangel se acabou. Da posição em que se encontra na foto abaixo, sentado no alto da escada, dirigiu-se direto para a rua. E não voltou mais. Não foi nesse dia que Mr. Hide reencontrou com Dr. Jekyll.


Amanhã (e em outros muitos próximos dias) voltamos com mais historinhas de um Casamento Rock.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Taí a Foto do Casamento no Cartório

Agora é quente! Vai que é um Dodge! Ninguém nos segura!

Até sábado!

Rock!!!



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Semana Casamento

A Anna Martha que procurou a estilista que procurou a costureira que fez o vestido da noiva Betine. Eu não sei de nada. Só saberei no dia da festa. Na hora. Nada mais tradicional neste casamento nada tradicional. Mas, e então, casar pra que? Porra, porque é a fuder e porque deu na telha. Obviamente que pra quem vive junto desde 2004 não teria sentido em formalizar o que já é fato. Porém, tomei a iniciativa neste 2010. Simplesmente porque numa noite, bebendo, no começo do ano, na casa da Sara e do Adriano Luzes (porque os dois juntos são luzes e não uma luz só, embora a união de luzes faça com que a luz seja única - bonitinho, né?), combinamos que faríamos uma mega-festa de casamento rock.

Patella e Lúcio. Carlinhos e Bruna. Marcelo e Betine. Geralmente conversa de bêbado não vai adiante, mas a minha entrou numas. Tal qual a data. Tinha que ser no fim de semana do dia dos namorados, pois foi numa saída de festa do GêPowers, um domingo, num fim de semana do dia dos namorados, que começou nosso entrevero. Terminou num fim de noite sem noção na Lancheria Beija-Flor na João Pessoa. Aquela que fecha depois do Van Gogh, ou seja, nunca. Ali, estávamos perdidos. Ou achados.

Pois fui eu comprar umas alianças bonitinhas, com os escritos "Marcelo é Rock" e "Betine é Rock" na parte interna. E casamos na praça de alimentação de um shopping de Bento Gonçalves em meio às batatas fritas que o Lorenzo devorava. Então, vencidas certas formalidades que me impus, o cartório me esperava. O cartório é amanhã. A festa é sábado.

Abaixo, a foto dos pombinhos na manhã incerta do passado.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Trilha Sonora

Na festa de casamento rock'n roll vai rolar de tudo. Inclusive rock'n roll. Estamos em tratativas com os Djs insanos, uma turma de doentes jamais reunida em tais festas. Zanella garantirá os momentos dançantes Jovem Guarda. Foster diz garantir viagens de Bowie até o inferno. Franty vai abrir os trabalhos com seus clássicos da VH1. Germano ingressará com seu pop industrial (dizem que ele curte máquinas). Outros poderão surgir. Estes poderão não fazer nada. Todos podem encher a cara. Os noivos garantem uma parcela de som, desde que alguém jogue o CD no som e deixe rolar. Entre Supregrass, Stones e James Brown, eis que surge BONEY M!

DIVIRTAM-SE COM ESSA!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Como Fazer um Casamento Rock'n Roll

Um casamento Rock'n Roll começa por acaso. Por acaso numa madrugada de abril de 2003 Marcelo foi apresentado à Betine. Entre outras bobagens disse que lia só a página do meio do Diário Gaúcho pra ver as mulheres peladas. Mal sabia ele que Betine espancava taxistas que usavam o fruto do seu trabalho para limpar os pés dos clientes.

Betine sempre foi meio Erasmo Carlos. A dupla perfeita, a que faz as letras mais fodas, que se apaixona pelos safados errados (existem os certos), mas que tem fama de má. Betine tinha fama de má. Ainda tem. As pessoas temem Betine. Falam mal dela, inclusive. Pelas costas, obviamente. De tanto ouvir falar mal, Marcelo, que não dá a mínima quando falam mal de alguém, só escutava, ficava cada vez mais intrigado.

Passado um ano, e tanto, alguns fiascos fellinianos, pancadarias portoalegrenses e um tanto de Nelson Rodrigues, Marcelo reencontrou a má. Erasmo Carlos. Ele simplesmente sabia que ela era a dupla perfeita. Para cometer as maiores letras da história da música. Não. Ela não era Flávio Basso. Poderia ser Carlinhos Carneiro, quase um padrinho (é) dessa união romântica e explosiva. Como um Roberto Carlos sem TOC, nem religião, Marcelo encontrou Betine. Que tinha fama de má. 

Betine lhe contou um segredo. Ela tinha uma melodia pronta. Precisava de uma letra que fechasse. Foi nesse dia, entre tragadas de Marlboro e goles de Brahma Extra, que nasceu Lorenzo. Foi nesse dia, sem saber, ou sabendo, que Marcelo e Betine casaram-se. Não teve festa. Não tinham amigos por perto, a não ser o Gringo do Kripton e aqueles garçons pugilistas. Não teve vestido. Não teve rock alto. Até onde os dois se lembram, teve um ótimo fim de noite. Eles sempre tinham um ótimo fim de noite. Até mesmo quando brigavam.

Dia 12 de junho é o dia da festa. Queremos nossos amigos por perto. Queremos rock. Dançar. Conversar fiado. Falar bobagens. Dia 12 é o dia. Não peçam desculpas. Nem perguntem pela demora. Simplesmente digam seus nomes e apareçam. Marcelo e Betine precisam manter suas famas de maus.
Marcelo Benvenutti e Betine de Paris
convidam para o primeiro, único e imperdível


CASAMENTO ROCK'N ROLL

Rock ao vivo, DJ's insanos e o casal
mais PREZA de Porto Alegre!


12 de Junho de 2010
22h00
Dr. Jekyll 
Travessa do Carmo, 76, Cidade Baixa


A festa é nossa mas a bebida é por sua conta!
Skol e Polar 600ml por 5 reais!
Até o amanhecer!


Confirme sua presença na lista de convidados
com nome completo e acompanhante (pra quem tem)
até o dia 07 de Junho de 2010!